Wiki Fronteiras do Universo
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"O céu abre e os espíritos passam entre este mundo e o outro. Todas as terras se movem. O gelo derrete, depois torna a congelar. Os espíritos fecham o buraco depois de um tempo. E selam. Mas as feiticeiras dizem que lá o céu é fino, atrás das luzes do Norte."
Umaq sobre a Grande Guerra.[1]

A Grande Guerra é uma guerra constante e interminável e a maior da história dos mundos. De um lado está o Reino do Céu, do qual o líder supremo, a Autoridade, se diz criador de tudo e todos, e portanto no direito de dominar todas as espécies conscientes, privando-as da sabedoria. Do outro lado está as forças rebeldes da República do Céu, que buscam libertar as espécies conscientes do domínio do Reino do Céu e abrir suas mentes para o conhecimento.

A primeira batalha da Grande Guerra foi há cerca de 35 mil anos atrás. O poder da Autoridade foi questionada por um anjo que reuniu forças para acabar com a sua soberania. Apesar dos esforços dos rebeldes, o exército da Autoridade saiu vencedor. Derrotados, os anjos rebeldes se reagruparam e passaram todo esse tempo escondidos nos lugares mais remotos dos mundos e se preparando em segredo para um contra-ataque[2].

Com o passar dos anos, a Autoridade envelheceu e se isolou em uma liteira de cristal, onde contempla mistérios mais profundos, e passou a liderança do Reino do Céu para o seu regente Metatron[3].

Neste meio tempo, foi profetizado pelas feiticeiras do mundo de Lyra que, sem que devesse saber, uma menina seria tentada mais uma vez como Eva foi, e que o sucesso da tentação será necessário para a vitória das forças rebeldes[4][5].

Observando a sua influência no multiverso, a Autoridade e Metatron concluem que os seres conscientes se tornaram perigosamente independentes, e começam a planejar a construção de uma cidadela permanente para o Reino do Céu, e transformar a Carruagem, onde é sua sede, em uma máquina de guerra. Assim o Reino do Céu intervirá muito mais diretamente no multiverso. Metatron começa a planejar uma campanha para destruir de uma vez por todas a República do Céu[3].

Em aproximadamente 1997, Lorde Asriel, um homem extremamente influente do mundo de Lyra, consegue abrir passagens para outros mundos e se une aos rebeldes, eventualmente tornando-se o comandante supremo de suas forças. Com a ajuda de simpatizantes à causa rebelde e de Lyra Belacqua, Will Parry, o portador da faca sutil, que é a única arma capaz de matar a Autoridade, é levado para o lado das forças rebeldes.

A Batalha na Planície foi a última batalha da Grande Guerra e aconteceu no mundo da República do Céu, onde se encontrava a fortaleza dos rebeldes. Apesar dos esforços dos rebeldes, o exército do Reino do Céu é cem vezes maiores[6]. Ainda assim, durante a batalha Lorde Asriel e Marisa Coulter conseguem enganar e derrotar Metatron, enquanto Lyra e Will libertam a Autoridade de sua liteira de cristal, acidentalmente acabando com sua vida. Com o fim dos dois líderes supremos do Reino do Céu, as forças do Reino do Céu recuam para se reorganizar e um dia voltar com mais força[7].

Posteriormente, Lyra cumpre a profecia das feiticeiras e foi tentada por Mary Malone. Lyra se apaixona por Will e a força de sua paixão faz com que a corrente do entre os mundos comece a voltar ao seu fluxo natural. Os anjos rebeldes, ensinados por Will, se mobilizam para fechar todas as portas e evitar que o Pó se extravase dos mundos, evitando a crise dos seres conscientes.

Referências[]

  1. A Faca Sutil, Capítulo 6. Os Voadores Luminosos
  2. A Luneta Âmbar, Capítulo 2. Balthamos e Baruch
  3. 3,0 3,1 A Luneta Âmbar, Capítulo 5. A Torre Adamantina
  4. A Bússola de Ouro (livro), Capítulo 18. Gelo e Neblina
  5. A Faca Sutil, Capítulo 2. Entre as Bruxas
  6. A Faca Sutil, Capítulo 13.Æsahættr
  7. A Luneta Âmbar, Capítulo 36. A Flecha Quebrada
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